quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

dama de ferro

foi muito interessante a experiência de ver a história de margaret thatcher. gostei da maneira como o filme foi feito, mesclando presente, passado, memórias e alucinações. sempre vale a pena conhecer um pouco mais sobre alguém para que possamos traçar uma melhor imagem daquela pessoa.

a história mostra a mulher à frente de seu tempo, seja esposa, mãe ou primeira-ministra autoritária, polêmica e obcecada com seu trabalho. uma pessoa que lutou pelo que queria, conseguindo fazer valer sua opinião num ambiente dominado por homens e mostrando que mesmo sendo mulher e tendo origem em outra classe social, não deixou de acreditar que podia gerar mudanças.

meryl streep está sensacional, numa atuação de tirar o fôlego, seja nas cenas mais enérgicas quanto nas cenas mais introspectivas. ela soube retratar o sotaque, os gestos e o jeito de andar, aliados a um excelente trabalho de maquiagem, conseguindo com sucesso humanizar a figura forte de margaret thatcher.

ela mereceu o oscar de melhor atriz (seu terceiro oscar em 17 indicações).
o filme também ganhou melhor maquiagem.

numa cena em que ela é questionada sobre o que está sentindo, ela fala sobre como hoje em dia as pessoas estão muito preocupadas com sentimentos, quando deveriam se voltar para seus pensamentos. vale a reflexão:

"cuidado com seus pensamentos, pois eles se tornam palavras.
cuidado com suas palavras, pois elas se tornam ações.
cuidado com suas ações, pois elas se tornam hábitos.
cuidado com seus hábitos, pois eles se tornam o seu caráter,
e cuidado com seu caráter, pois ele se torna o seu destino.
a gente se torna aquilo em que a gente pensa."

9 comentários:

  1. Não consegui gostar do filme. convivi com pessoas que sofriam do mal de alzheimer e elas têm alucinações em certos momentos, mas nunca a consciência de que aquilo não é real. Esse detalhe me tirou completamente do filme. Achei corajosa a decisão de mostrar mais a Margareth tatcher já idosa e doente, mas não foi esse momento da sua vida que lhe rendeu o apelido de dama de ferro.

    ResponderExcluir
  2. estou louco paraver, mesmo não simpatizando com ela, pois foi ela que disse a famosa frase se os países pobres não tem dinheiro para pagar suas dividas, que entregam as suas reservas naturais, no casa ela se referia a Amazônia na América latina

    ResponderExcluir
  3. Oi. Seguindo o seu conselho assisti Histórias Cruzadas.Adorei! A fotografia é belissima, tudo muito envolvente. Ontem assisti O Artista. No começo tem aquela surpresa da técnica "pra envelhecer" o moderno. Mas, sendo sincero, não passei de meia hora.

    Agora serei linchado: não gosto muito da Meryl Streep...vou fazer o que (rsrs)

    ResponderExcluir
  4. Esse filme precisa estreiar na minha cidade neste FDS!

    ResponderExcluir
  5. Já ouvi falar muito bem desse filme... vamos ver se eu consigo assistir em breve!

    =)

    beijokas

    ResponderExcluir
  6. Bem, eu não tenho a menor simpatia pela Thatcher, mas a atuação de Meryl é soberba!

    Ah, eu vi o Sacha com Seacrast, e apesar de não ser seu fã, realmente foi muito engraçado. Inté!

    ResponderExcluir
  7. Não tinha visto o filme até então. realmente vi uma mulher de varias fases, mas infelizmente o filme se prendeu a fase mais "decadente", se assim pode-se dizer, mostrando muito uma Margaret perdida, frágil, fazendo um esforço para viver no mundo real. Senti falta de mais passagens dela enquanto primeira ministra. Engraçado que você cita justamente o que eu guardei do filme, quando ela responde "as pessoas estão preocupadas em como as pessoas se sentem, não o que estão pensando". Muito bom.

    ResponderExcluir

não será permitido nenhum tipo de discriminação nos comentários assim como nenhum tipo de ofensa ao autor ou aos visitantes. obrigado!

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

postagens relacionadas