quarta-feira, 11 de agosto de 2010

fobias

eu nasci e cresci no interior de minas gerais (orgulho!). minha cidade nem é assim tão pequena, mas é interessante observar certas coisas que eu percebia por lá. lembro que uma vez, ainda criança, fui ao dentista que ficava no sétimo andar de um prédio (um dos mais altos da cidade na época). meu primo que me acompanhou tinha medo de elevador. resultado, ele subiu e desceu pelas escadas. hoje, anos depois, ele continua não entrando em elevadores.

além dele, conheço uma pessoa que morre de medo até hoje de uma música que escutava quando era criança, tema de uma suposta assombração que aparecia numa novela. também conheço outra pessoa já casada, mãe de dois filhos, que não gosta de chegar em casa sozinha porque tem medo que o chupa-cabra esteja escondido no jardim da entrada da casa dela.

tá certo que o medo faz parte da vida da gente, mas quando ele começa a atrapalhar, não seria o caso de procurar ajuda?

aqui no rio eu já conheci pessoas com fobias, mas todas enfrentam seus temores de maneira que isso não atrapalhe sua vida (tá certo que no rio se você for ficar com medo, você nem sai de casa, mas isso é outro caso).

uma colega de trabalho tem pânico de avião, mas vive viajando por necessidade. um outro colega sofre de claustrofobia (medo de lugar fechado). ele entra no elevador, mas tem que ter pouca gente e ele já fica na porta pra sair primeiro. também só fica na porta do metrô. em avião então, só senta na primeira ou segunda fila, no corredor, e assim que pousa é o primeiro da fila pra sair da aeronave.

acho bacana esse lance de enfrentar o medo. a chance de eles irem se acostumando com a parada é maior do que aqueles outros que deixam o medo vencer e assim evitam situações que poderiam fazer esse medo se manifestar.

* frase ouvida por aí: "exceto chuck norris, todo mundo tem algum medo"

9 comentários:

  1. Na adolescência eu tinha alguns medos e neuroses, mas a medida que fui ficando mais maduro, fui superando eles aos poucos.

    Acho que é um problema quando eles aparecem logo cedo, na infância ou na adolescência. Acho que ele pode atrapalhar demais no convívio social com os colegas que, por desconhecerem as fobias, podem encarar isso como "frescura".

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  2. falou e disse

    o único jeito de superar traumas da infância é se expondo as situações apavorantes.

    ;)

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  3. Concordo que enfrentar os medos é o melhor remédio, claro, se for algo patológico uma ajuda profissional é bem vinda!!

    Quando mais jovem eu tinha uma certa aracnofobia, mas os anos foram generosos comigo...

    Saudade de ti!!

    Abs!!

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  4. Engraçado vc falar isso, pq quando eu era pequeno morria de medo da canção de abertura do "intercine"...

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  5. descobri que sou claustrofóbico depois de fazer ressonância magnética, daquele de entrar num tubo totalmente fechado. Não pretendo passar por essa situação nunca mais. Mas estou longe de ter medo de elevador, avião, metro etc... morando no Rio, é complicado ter medo disso.

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  6. Adorei a frese do Chuck Norris!
    Eu sempre acho que os medos tem que ser enfrentados, senão viramos refens dele mesmo!!
    Abraço!!

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  7. Ainda não vi esse filme. Sinceramente ando com uma preguiiiiça de cinema.... rs rs

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  8. eu nao tenho medos assim... ainda bem né?! rs se bem q nao sei no caso de avioes, pois nunca andei num, vai saber se nao tenho medo deles...
    minha cunhada tem aracnofobia! ela começa a tremer e chorar e fica branca na hora só de ver um foto de aranha! uma vez na locadora, ao virar o filme pra ler atras, jogou o dvd longe e quase pulou no colo do meu irmão, kkkk estranho, né?! eu nao entendo como é ter medos assim... mas ela nao tem nem um pouco de vontade de enfrentar esse medo nao... rs
    mas nem sempre foi assim, ela conta q ja viu todos os filmes de aranha antigos... disse q o medo veio depois q viu o filme "aracnofobia" rs, curioso ein?!
    meu medo é de baratas..kkkk, mas eu enfrento até matar qdo vejo uma...

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  9. gostei do assunto, eu ainda tenho alguns medos que me acompanham desde a infancia, hehe, mas o medo faz parte da vida do ser humano. Mas é algo que se vence, algo que é preciso enfrentar. Abs

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