andei sumido do blog (estava viajando), mas já tou de volta.
ontem foi o dia mundial de luta contra a aids. ano passado eu falei sobre a data em duas postagens: luta e ainda lutando. recomendo a leitura pra quem não tinha lido ainda.
mas este ano quero falar de outro preconceito. há 55 anos atrás, uma mulher se tornaria um marco na luta em defesa dos direitos civis. em 1º de dezembro de 1955, rosa parks (mulher, negra, 42 anos) voltava para casa depois de um dia de trabalho, em montgomery, no alabama, estados unidos.
naquela época, os ônibus tinham os lugares preferenciais para os brancos e os negros tinham que ficar na parte de trás, em bancos próprios ou em pé. mas ela sentou-se num dos lugares reservados para os brancos e, como o ônibus foi enchendo, ela se recusou a ceder o lugar a um homem branco, sendo presa e desencadeando um grande e importante movimento contra o racismo e a favor de igualdade e respeito.
após o incidente, houve um boicote aos ônibus, inclusive incentivado pelo pastor martin luther king jr, que foi solidário a rosa parks e pregava aos seus fiéis para que rejeitassem o transporte dos brancos por não serem respeitados. começava aí seu histórico como um dos grandes nomes na luta antissegregacionista.
o boicote deu certo, o movimento cresceu ainda mais, nacionalmente, e novas leis surgiram. rosa parks, após sua libertação, quando perguntada porque não deu o lugar, explicou que não foi porque estava cansada fisicamente, mas foi porque estava cansada de ceder.
a foto ao lado se tornou um clássico e mostra rosa parks no ônibus de montgomery em 21 de dezembro de 1956, o dia em que o sistema de transporte público foi legalmente integrado. atrás dela está nicholas c. chriss, o repórter que cobriu o evento.
hoje em dia é difícil imaginar uma situação dessas, mas se a gente parar pra pensar, isso aconteceu nos anos 50, ou seja, não tem tanto tempo assim. mesmo o apartheid, na áfrica, durou até os anos 90.
pra quem interessar, recomendo ver o filme distrito 9 (e ler minha crítica), abordagem do mesmo assunto só que no futuro, entre humanos e extraterrestres.
ontem foi o dia mundial de luta contra a aids. ano passado eu falei sobre a data em duas postagens: luta e ainda lutando. recomendo a leitura pra quem não tinha lido ainda.
mas este ano quero falar de outro preconceito. há 55 anos atrás, uma mulher se tornaria um marco na luta em defesa dos direitos civis. em 1º de dezembro de 1955, rosa parks (mulher, negra, 42 anos) voltava para casa depois de um dia de trabalho, em montgomery, no alabama, estados unidos.
naquela época, os ônibus tinham os lugares preferenciais para os brancos e os negros tinham que ficar na parte de trás, em bancos próprios ou em pé. mas ela sentou-se num dos lugares reservados para os brancos e, como o ônibus foi enchendo, ela se recusou a ceder o lugar a um homem branco, sendo presa e desencadeando um grande e importante movimento contra o racismo e a favor de igualdade e respeito.
após o incidente, houve um boicote aos ônibus, inclusive incentivado pelo pastor martin luther king jr, que foi solidário a rosa parks e pregava aos seus fiéis para que rejeitassem o transporte dos brancos por não serem respeitados. começava aí seu histórico como um dos grandes nomes na luta antissegregacionista.
o boicote deu certo, o movimento cresceu ainda mais, nacionalmente, e novas leis surgiram. rosa parks, após sua libertação, quando perguntada porque não deu o lugar, explicou que não foi porque estava cansada fisicamente, mas foi porque estava cansada de ceder.
a foto ao lado se tornou um clássico e mostra rosa parks no ônibus de montgomery em 21 de dezembro de 1956, o dia em que o sistema de transporte público foi legalmente integrado. atrás dela está nicholas c. chriss, o repórter que cobriu o evento.
hoje em dia é difícil imaginar uma situação dessas, mas se a gente parar pra pensar, isso aconteceu nos anos 50, ou seja, não tem tanto tempo assim. mesmo o apartheid, na áfrica, durou até os anos 90.
pra quem interessar, recomendo ver o filme distrito 9 (e ler minha crítica), abordagem do mesmo assunto só que no futuro, entre humanos e extraterrestres.
Conheci a história desta mulher no meu curso de inglês, ano passado.
ResponderExcluirRacismo, preconceito, discriminação e qualquer ar de superioridade por ser branco, rico, etc. são uma demonstração de ignorância e pobreza de espírito.
Rosa Parks é um exemplo de que a luta pelo respeito e à igualdade começa com uma atitude, que é a atitude de não baixar a cabeça e valorizar-se como pessoa e como cidadão.
Não conhecia essa história, e achei fantástica! Boa reflexão! Parece besteira falar isso nos dias de hoje, mas não é. Ainda presenciamos atos de preconceito e discriminação, mas forma velada. Abs
ResponderExcluirMuito legal!
ResponderExcluirE o filme parece interessante tb!
=]
o pior q ainda existe essas coisas hj em dia, pessoas ao nosso redor, q trabalham ou estudam conosco. e nao só preconceito com negros... ja presenciei mto disso, e descaradamente sem nenhum vergonha por parte da outra pessoa... fazer oq??? quem sabe daki mais 50 anos as coisas nao mudam...rs
ResponderExcluirsaudades amigo
abraçoooo
é. não gosto de preconceitos.
ResponderExcluiré sempre bom abordar o tema!
beijo!
Perfeito Railer, adorei o texto, não conhecia a história.
ResponderExcluirNão entendo o preconceito, é muita falta de amor, eu fico muito triste quando vejo uma situação dessas...
beijo
Muito bem colocado...tenho fé, que com o tempo ainda mais preconceitos cairão, uma pena, que até que isso aconteça de fato, muitas vidas tenham sido terminadas à força...
ResponderExcluirAbraço!
Todo mundo é preconceituoso, de uma forma ou de outra...Não adianta, é uma característica humana.
ResponderExcluirO "cansada de ceder", foi interessante, a história em sim toca fundo, afinal preconceito é algo horripilante. Que bom seria se não houvesse nenhum tipo de preconceito ou discriminação neste mundo.
ResponderExcluirRealmente, ela foi um marco, um marco de uma luta que podemos melhorar ainda mais...
ResponderExcluirE como foi a a tua viagem ( a que teu citou no post posterior)?
Fique com Deus, menino Railer.
Um abraço.