
eu estava na dúvida pra ver 'o discurso do rei', mesmo sendo campeão de indicações ao oscar, já que não curto muito 'filmes históricos'. mas resolvi dar uma chance depois que me disseram que essa trama não ia focar nos fatos históricos, mas sim na questão da relação entre o rei e seu tutor. sábia decisão, gostei muito de tê-lo visto.
indicado a 12 oscars e vencedor de 4 estatuetas, incluindo melhor ator e melhor filme, ele é baseado na história real do rei george vi (pai da atual rainha da inglaterra, elizabeth ii), que sofria de gagueira e precisava dar um jeito nisso, já que um monarca precisa falar bem e discursar. depois de tentativas sem sucesso com vários médicos, ele conhece esse fonoaudiólogo que vai ajudá-lo em várias questões, nascendo daí uma bela amizade.
o filme começa com um momento embaraçoso para o monarca, então duque de york, quando tem que falar em público e não encontra palavras. vamos então conhecer um pouco mais de sua história, seu passado (a questão de ser canhoto ou de conviver com uma babá que o maltratava) e até as cobranças e pressões de seu pai , o rei george v, que em determinado momento alega que antes um rei vivia de aparência, mas que atualmente ele tem que ser formador de opinião e mostrar firmeza quando fala.
o filme aborda a construção da intimidade com o terapeuta, que vai mostrando, através de métodos pouco convencionais, que é possível tratar a gagueira quando a pessoa realmente quer ser tratada, quando percebe que as questões refletidas na fala podem ser mais internas do que se imagina e quando as confronta.
colin firth está excelente e mostra um boa química com o também excelente geoffrey rush. os dois nos envolvem na história, nos divertem e nos fazem torcer pra que tudo dê certo. é legal ver que o tutor em nenhum momento se mostra intimidado pela presença de 'sua alteza' e tenta, a todo custo, mostrar que é preciso existir igualdade entre os dois. só assim poderão conquistar a confiança um do outro, imprescindível para o tratamento.
são dois mundos diferentes que vão se unir, através da troca de experiências e confidências, levando um homem, que sempre sofreu calado, a finalmente impor e ter confiança em sua própria voz.
indicado a 12 oscars e vencedor de 4 estatuetas, incluindo melhor ator e melhor filme, ele é baseado na história real do rei george vi (pai da atual rainha da inglaterra, elizabeth ii), que sofria de gagueira e precisava dar um jeito nisso, já que um monarca precisa falar bem e discursar. depois de tentativas sem sucesso com vários médicos, ele conhece esse fonoaudiólogo que vai ajudá-lo em várias questões, nascendo daí uma bela amizade.
o filme começa com um momento embaraçoso para o monarca, então duque de york, quando tem que falar em público e não encontra palavras. vamos então conhecer um pouco mais de sua história, seu passado (a questão de ser canhoto ou de conviver com uma babá que o maltratava) e até as cobranças e pressões de seu pai , o rei george v, que em determinado momento alega que antes um rei vivia de aparência, mas que atualmente ele tem que ser formador de opinião e mostrar firmeza quando fala.
o filme aborda a construção da intimidade com o terapeuta, que vai mostrando, através de métodos pouco convencionais, que é possível tratar a gagueira quando a pessoa realmente quer ser tratada, quando percebe que as questões refletidas na fala podem ser mais internas do que se imagina e quando as confronta.
colin firth está excelente e mostra um boa química com o também excelente geoffrey rush. os dois nos envolvem na história, nos divertem e nos fazem torcer pra que tudo dê certo. é legal ver que o tutor em nenhum momento se mostra intimidado pela presença de 'sua alteza' e tenta, a todo custo, mostrar que é preciso existir igualdade entre os dois. só assim poderão conquistar a confiança um do outro, imprescindível para o tratamento.
são dois mundos diferentes que vão se unir, através da troca de experiências e confidências, levando um homem, que sempre sofreu calado, a finalmente impor e ter confiança em sua própria voz.
