avatar

já escutei muita gente dizendo por aí que o filme é muito bom, inovador, que o filme é isso, que é aquilo. na boa, eu achei que é muito mais que tudo isso! hehe

avatar é uma nova experiência em termos de cinema. eu vi em 3d, o que aumentou ainda mais essa sensação. o filme emociona, envolve (você não sente passar as três horas), te faz torcer e te apresenta uma fotografia muito linda, com paisagens de tirar o fôlego, animais que assustam e impressionam e até plantas que brilham.

a conexão com a natureza e os animais é outro ponto bacana no filme. como se a harmonia entre todos os seres vivos tivesse que ser realmente sentida por eles.

os efeitos especiais são fantásticos e em nenhum momento a gente fica com a sensação de que está vendo bonecos animados. tudo é muito real. as cenas de vôo, por exemplo, em cima da floresta ou acompanhando quedas d'água só contribuem para isso. a semelhança entre cada humano e o seu avatar também impressiona pela riqueza de detalhes, expressões e sutilezas até mesmo no olhar.

o filme se passa no planeta pandora, habitado pelos seres azuis (os na'vi) e que esconde em seu solo um metal muito valioso e cobiçado pelos humanos. um fuzileiro naval tem a chance de se passar por um dos habitantes do planeta, conectando sua mente a um corpo na'vi desenvolvido em latoratório. a ideia é aprender sobre hábitos e costumes para adquirir confiança e, posteriormente, solicitar a retirada do povo dali. mas uma guerra começa.

vários críticos estão comparando este filme a um faroeste (colonizadores X índios), já que a conquista de um novo mundo é motivo para o conflito. independente disso, o filme vem com um alerta para a preservação do planeta, de como a gente não deve desistir e lutar por algo que é nossa fonte de vida.

avatar já ganhou o globo de ouro de melhor filme e melhor diretor, sendo um grande candidato para indicações e posteriores premiações no oscar 2010.

somando-se ao sucesso do filme, encontra-se disponível um guia oficial (em inglês) para quem quer aprender o idioma na'vi, criado por paul frommer, um linguista da universidade da califórnia (veja em 'learn na'vi').

"oel ngati kameie".