essa semana li uma reportagem muito interessante sobre o ghosting,
"a maneira cruel de acabar relacionamentos na era digital".
"a maneira cruel de acabar relacionamentos na era digital".
muitos já passaram pela situação: você conhece alguém, troca telefone, fotos, mensagens, facebook, instagram, se encontram algumas vezes e depois a pessoa simplesmente some e para de responder.
tudo isso assim, do nada, quando tudo parecia estar indo muito bem. e a pessoa nem se dá ao trabalho de dar explicações ou então te procurar pra conversar a respeito.
a reportagem fala das consequências, pra ambas as partes. pra quem sofreu o ghosting, autoestima ferida e período difícil de enfrentar o fim de forma vaga. pra quem praticou o ghosting, remorso e sentimento de culpa por abandonar alguém assim.
ao final é discutida a questão da nova geração e seus hábitos com a tecnologia, que podem ruins em determinadas situações como a citada, em que os sentimentos do outro não importam muito.
fiquei pensando na reportagem e acho que a (minha) conclusão é que a pessoa simplesmente não consegue: não consegue encarar uma relação que está virando um compromisso, não consegue olhar nos outros do outro para dizer as coisas (por isso muitas vezes só usa mensagens de texto), não consegue encerrar um ciclo com respeito, do mesmo jeito que começou. às vezes nem consegue colocar um ponto final, deixando as reticências.
talvez o melhor seja seguir em frente, mesmo com dor,
mas com a certeza de ter aprendido um pouco mais sobre você mesmo.
O pior de toda essa situação ( tenho algumas evidências de que as porcentagens do ghosting é bem maior do que a publicada na matéria da revista ) é que o ghosting é movimento contagiante como um virus de computador! A grande maioria que foi vítima desse abandono quase sempre acaba por repetir esse mesmo descaso em relação ao outro em algum ponto de sua vida.
ResponderExcluirBelo toque para todos os leitores!
Não creio que esse forma seja a mais honesta, e quem o faz deverá de ter receio de olhar olhos nos olhos da outra pessoa...o que já diz muito.
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