sexta-feira, 27 de junho de 2014

vida corrida

essas últimas semanas têm sido muito corridas. estou trabalhando num projeto de um grande evento com abrangência mundial e também passando por algumas mudanças. nos próximos meses algumas decisões terão que ser tomadas e ações serão feitas.

pensando em tudo isso eu me lembrei do filme 'questão de tempo', sobre o qual comentei aqui no começo do ano (relembre). nele o protagonista pode viajar para algum momento que já viveu e fazer diferente, ou seja, tem sempre uma segunda chance. mas é interessante ver como ele vai aprendendo a não precisar fazer isso, aproveitando melhor seu tempo e as coisas ao seu redor.

daí lembrei também da experiência que fizeram com o grande violinista joshua bell. ele tocou no metrô de washington por 45 minutos, usando um violino antigo e caríssimo, na hora de maior movimento e quase ninguém o reconheceu. pessoas que pagam ingressos de mil dólares para vê-lo num teatro deixaram para ele apenas alguns trocados (vídeo aqui).

nos dois exemplos, a vida corrida e a pressa em que estamos pode nos levar a não perceber coisas valiosas que estão ao nosso redor. a arquitetura de um prédio, uma parede pintada, uma árvore, um ângulo diferente. ao invés de entrar correndo em um lugar ou passar correndo dentro de um prédio, tenho experimentado ir mais devagar, olhar pra cima, para os detalhes, como se eu fosse depois descrevê-los para alguém. comecei a notar coisas que não tinha visto, mesmo passando sempre pelos mesmos lugares.

todo mundo tá acelerado, mas é bom a gente se frear de vez em quando.

13 comentários:

  1. Tem momentos que parar é fundamental. Tudo que é feito "a toque de caixa" é decidido com impulsividade.....e meu amigo, apesar da impulsividade ser o nome dos tempos modernos ela é desastrosa para a vida pessoal.
    Boa parada. Boa reflexão.
    bjs

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  2. graças a Deus não sofro deste problema de falta de tempo. tenho o meu de sobra, pena que estou sempre sozinho dentro dele, talvez seja por isso que me sobre tempo, porque, no final, sou somente eu por aqui, então não tem porque eu correr, né?, tudo que devia estar aqui, já está aqui, não há mais nada pelo quê correr atrás.

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  3. Meus querido, se a correria for para colher bons frutos, corra sim! A gente espera. ;-)

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  4. tem um violinista na frente do cinema.

    vou dar mais atenção pra ele. vai que né?

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  5. Primeiro, boa sorte no seu projeto que seja ele um sucesso. Concordo contigo, as pessoas em geral passam correndo por tudo! E deixam de apreciar as boas coisas muitas vezes. Gosto muito de observar estruturas, naturais ou artificias, elas sempre nos agregam conhecimentos!
    Super abraço

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  6. @jose antonio, boa reflexão a tua também!

    @foxx, talvez então você devesse observar mais as coisas e as pessoas ao seu redor. ;-)

    @aleks, isso faz parte também.

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  7. @antonio de castro, faça isso! hehe

    @dih melo, isso ae, devagar e sempre, observando e aprendendo.

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  8. Tem aquela ditado que diz que a gente só da valor ao que tinha, não?! Eu gosto muito de tirar uns minutinhos e procurar ver coisas que eu não tinha visto ainda...

    O mesmo a gente deveria fazer com tudo na vida...

    E muito sucesso ai nos projetos e nas mudanças!!!

    Abração

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  9. Ah, amigo, ah se tivesse alguém além do meu gato (ele se chama Seth) ao meu redor. Nunca há ninguém.

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  10. Gostei mto da reflexão.
    As vzs gosto de caminhar pra sentir cada detalhe, inclusive do vento no rosto e as nuances da Natureza.
    A pressa do mundo é incontestável.

    bjo
    L.L.

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  11. Tem coisa nessa vida que eu só faço devagar... #dasantigas! Beijos!

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  12. Legal essa sua experiência de ir mais devagar e tentar observar mais o mundo ao redor ... vivo tentando enxergar mais também !

    Abraço !

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  13. Perfeito, Railer. Passamos por lugares, situações e pessoas e não damos a importância que há. Quando não é a falta de tempo, é o medo de "dar bobeira" na rua. Parar um pouco para enxergar o que está no entorno é um hábito saudável e prazeroso. Muitas vezes, conseguimos descrever em detalhes cidades por onde viajamos, mas não sabemos nada nas ruas vizinhas a nossa, por exemplo. Abs

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